Conheça Dra. Hellen Portelinha

Meu nome é Hellen Portelinha, sou ​médica, tenho 43 anos, casada há 17 ​anos, mãe da Isabel, 15 anos, que tem ​diagnóstico de TEA. Nasci em Lagoa ​Vermelha, me mudei para Passo Fundo ​ainda bebê, pois meu pai, soldado da ​Brigada Militar, veio transferido para ​esta cidade, que sempre considerei ​meu lar.

Em 2000 me mudei para Rio Grande, ​onde passei no vestibular da Fundação ​Universidade Federal de Rio Grande em ​10º lugar geral, e onde vivi por 6 anos até ​minha graduação em dezembro de ​2005. Voltei para Passo Fundo em 2006, ​e desde então, atuo na linha de frente ​na área da saúde.

Um pouco sobre mim

Nestes 18 anos de formada, trabalhei ​com dedicação exclusiva ao SUS por 8 ​anos, em cidades remotas que tinham ​dificuldade em contratar especialistas, ​como São José do Ouro, Casca, Santo ​Expedito do Sul, Serafina Corrêa, ​Ibirapuitã, Vanini, e em Joaçaba, onde ​atuei como professora substituta do ​Curso de medicina entre 2009 e 2010.

Em 2014, cansada da sobrecarga do ​serviço público, da falta de perspectiva ​de carreira de Estado para médico e da ​insegurança de contratos, que muitas ​vezes não eram cumpridos, abri meu ​consultório, onde já atendi mais de ​6000 mulheres, e me mantive ​atendendo SUS até 2018.

Eu decidi lutar pela ​saúde de Passo Fundo!

Passo Fundo está colapsando na saúde ​há muitos anos, como trabalho na linha ​de frente, tenho conhecimento do ​processo dos hospitais, Ambulatório de ​Especialidades e Centro de referência a ​Saúde da Mulher, que ajudei a fundar e ​atuei como a primeira ginecologista, ​assim como os demais espaços para ​cuidar da população passo-fundense e ​com meu conhecimento poderei ​acelerar dores que a população vive ​diariamente:

Cuidar para ​Transformar

Em 2013, iniciei meu trabalho pelo ​SUS em Passo Fundo, onde ​trabalhei como plantonista no ​Hospital Municipal como médica ​generalista, e como Ginecologista ​e Obstetra no Ambulatório de ​Especialidades, também ajudei na ​criação do Centro de Referência ​da Saúde da mulher, onde fui a ​primeira Ginecologista a inserir

DIU pelo SUS, fazer laqueaduras ​tubárias e atender gestantes de ​alto Risco.

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Perante a falta de recursos, levava material ​próprio para cauterizar condilomas, realizar ​drenagem de abscessos e de forma voluntária, ​e com a ajuda da equipe maravilhosa do ​Ambulatório de Especialidades, realizava ​pequenos procedimentos cirúrgicos no ​Hospital Municipal.

Todos os dias vejo os desafios que a ​população de Passo Fundo enfrenta ​na saúde:

falta de ​recursos

ATENDIMENTO

INEFICIENTE

longas filas

Eu acredito que a solução para ​esses problemas começa com

uma gestão ​técnica e bem ​estruturada

sempre que trabalhei em cidades onde ​recebia autonomia, esta diferença de ​gestão mostrou ser eficiente.

Precisamos utilizar ​melhor os recursos ​que já temos!

Investir em ​tecnologias que ​acelerem o ​atendimento, ​como sistemas ​digitais para ​consultas e ​exames

Garantir que os ​profissionais de ​saúde tenham ​as condições ​necessárias ​para cuidar ​bem de todos.

Equipes mal remuneradas, ​sobrecarregadas e ​desmotivadas têm seu ​rendimento reduzido. E a ​demanda não para de ​aumentar. A procura pelo ​SUS tem sido cada vez ​maior. Algo precisa

ser feito!

Lutar por período ​integral na educação ​infantil. É impossível ​para grande parte ​das mães voltarem ​ao mercado de ​trabalho se não têm ​um lugar seguro ​para deixarem seus ​filhos.